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O relógio parou de contar. Os segundos já não são mais segundos e nem foram colocados em primeiro quando deveriam ter sido. Hoje é tarde. Nem sei se devo falar de espaço temporal. Já não me acho normal.
Estarei louca ou receosa de libertação, de uma negativa aceitação?
A vós, que ainda se encontram no mundo dos normais, embora mortais, façam o favor de me esclarecer, de me elucidar!
Tragam-me de volta à realidade e expliquem-me como hei de colocar o relógio a funcionar!
Ajudem-me a transformar! Agora que eu preciso que o tempo volte a andar, mas ele não conta, e que eu tenho a plena noção de estar a ficar sem norte, à minha sorte, tenho duas opções previsíveis: desistir ou acordar desta sensação de coma.
Ela foi sendo empurrada pela escravidão moderna, pelos rostos afáveis, pelas frases floreadas envoltas em correntes que prendem as mentes mais sãs às irrealidades da vida.
Até que vai passando Abril e, já no fim, surge a lágrima.
Mais uma para juntar às águas mil.
Declara-se um mês chuvoso. Vai transbordando o alguidar.
Sentenciam que é desgosto, mas não passa de cansaço.
Cansaço daquilo que não sucede. Cansaço da sua própria falta de atitude.
Que comece a revolução!
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