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Dizem os tolos que não me trazes felicidade,
que não me respeitas da mesma forma do que eu,
que nem me dás a mínima hipótese de trocar ideias contigo,
que não te devia considerar o mais importante do mundo.
Dizem os invejosos que não preciso de ti para nada,
que já te conheço o valor mesmo antes de sentir a tua falta,
que o teu toque parece uma coisa irreal.
Dizem os feios que me pareces bonito demais,
que posso perfeitamente caminhar sem ti,
que a vida não depende desta obsessão,
que este amor é abstrato e não me devia apaixonar.
Dizem os ignorantes que sobrevivem sem ti.
Dizem os cegos que te veem!
Dizem os surdos que te ouvem!
Dizem os mudos que te falam!
A única coisa que tenho para te dizer, pedir, exigir, a única coisa que necessito é da tua existência na minha vida. Deixa falar quem fala! Vem calar os tolos, os invejosos, os feios, os ignorantes! Até isso tu sabes fazer como deve de ser: calá-los!
Vem torná-los espertos, humildes, gaiados, cultos!
Vem dar vista aos cegos, dar som aos surdos, dar o poder da palavra aos mudos! Mas por favor, vem!
Não te evapores, mais uma vez!
Ainda nem chegámos a meio do mês e já nem sinto o teu rasto.
Como havemos nós de trocar ideias, de estarmos juntos, de nos vermos, tocarmos (esse toque) se logo quando chegas, te vais?
Fica! Não tenhas receio!
Eu nem te conheço bem e já tenho a certeza de que, se não ficares, esta sensação de amor vai evaporar-se rapidamente... até ao final deste mês!
Raios te partam, dinheiro!
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